Normas técnicas, manuais elétricos e outros documentos são lidos, muitas vezes, como os principais critérios de projeto e especificação, mas de fato, não fornecem nada além de um valor mínimo para um nível geralmente aceitável de segurança e confiabilidade. O condutor não necessita ficar tão quente quanto a norma admite. Se o condutor estiver operando na sua temperatura máxima admissível, ele já estará muito além do seu desempenho ótimo em termos energéticos e econômicos. A escolha de uma seção transversal maior do que a prescrita pelas normas economiza dinheiro e energia, fornecendo uma real segurança. Isto é o que será explicado em detalhes a seguir. Serão desenvolvidas duas abordagens, primeiro uma básica através de suposições bastante simples e, em seguida, um aprimoramento da primeira, tentando incorporar padrões de consumo conhecidos, para se chegar a resultados mais precisos. O resultado deste processo sofisticado será uma regra simples para alguns casos específicos (Tabela 15) e uma “receita de bolo” detalhando como chegar a tais resultados sob diferentes condições. Isto será complementado com uma lista de regras básicas. O objetivo final será um custo mínimo de ciclo de vida, o que também levará a níveis de segurança e confiabilidade superiores aos requisitos mínimos apresentados pelas normas.
Este material foi traduzido a partir do material em Inglês, publicado pelo European Copper Institute – Instituto Europeu do Cobre, e optou-se por manter os dados originais em Euro e usando as normas pertinentes. Entretanto, podem ser usados como parâmetros no mercado brasileiro, usando as normas nacionais.