A Creche Municipal Hassis, no bairro de Costeira de Pirajubaé, em Florianópolis (SC), atenderá crianças em tempo integral em dez salas de atividades, espaços com acessibilidade, refeitório, bosques com espécies nativas, horta e parque.
A instituição é a primeira do Brasil com a certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), concedida a edifícios sustentáveis de acordo com critérios de racionalização de recursos naturais.
Na cerimônia de inauguração, junto ao prefeito do município, César Souza Jr., esteve presente o representante da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC, Binho Marques.
Construída com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do salário-educação, a creche, erguida em um terreno de 12 mil m2, gera eletricidade própria por meio de energia solar, o que possibilitará economia mensal de mais de R$ 2 mil.
O excesso de eletricidade produzida será transferido para a rede da companhia estadual como crédito para outras unidades educativas.
Todo o madeiramento usado na construção é proveniente de manejo florestal, e a creche tem também sistemas de aquecimento de água por energia solar e de aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis, características que fazem da unidade um modelo em edificações sustentáveis para fins educativos.
A Secretaria de Educação de Florianópolis passou o dia seguinte à inauguração atendendo visitas de representantes de outros municípios e estados interessados em conhecer o funcionamento da Creche Hassis.
Para a construção da unidade foram investidos R$ 4,4 milhões. Um total de R$ 2,5 milhões é oriundo do Governo Federal, sendo R$ 1,8 milhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 695 mil do salário-educação. O Banco Interamericano de Desenvolvimento contribuiu com R$ 1,9 milhão.
Fonte: www.brasil.gov.br
Está aí um bom exemplo de como podemos utilizar a energia solar que serve como paradigma para toda a rede de ensino básico do Brasil. Somos um país privilegiado pela “Mãe Natureza” no que diz respeito às energias renováveis. A nossa matriz que já é bastante renovável poderia estar numa situação ainda melhor, se na época propícia, o Proinfa não tivesse deixado de lado a energia solar. Ainda bem que houve uma guinada e agora vislumbramos um maior apoio institucional mas, a um longo caminho a percorrer para que seja disseminada o uso dessa preciosa fonte primária para geração de calor e energia elétrica.
Atenciosamente,
Hilton Ferreira Magalhães, Engenheiro/Professor